Curiosidades - Esferas decoradas

História das misteriosas Esferas decoradas de 2,8 bilhões de anos
Embora não sejam tão conhecidos assim, as esferas metálicas de Klerksdorp constituem um dos maiores mistérios da história da humanidade, tanto que há um museu erguido especialmente em homenagem à esses objetos curiosos.[br][br] Tratam-se de pequenas rochas encontradas uma mina de pirofilita localizada na cidade de Ottosdal (na África da Sul), cujos tamanhos variam entre 5 cm e 10 cm. São feitas de uma mistura de minerais e algumas delas chamam a atenção por serem decoradas com três linhas retas paralelas, separadas com uma distância exata.[br][br] As pedras ficaram populares depois que rumores acerca de suas “características perfeitas” passaram a circular de boca em boca pela população de Ottosdal. Primeiramente, dizia-se que as rochas eram mais duras do que o aço, mas que possuíam um núcleo esponjoso que virava um misterioso pó branco ao ser tocado por um humano.[br][br] Além disso, um dos mineradores responsável pela descoberta teria afirmado publicamente que engenheiros da NASA haviam analisado e categorizado os objetos como “esferas perfeitas e com um equilíbrio tão apurado que não pode ser medido pela tecnologia atual”.[br][br] Contudo, o mais impressionante da história fica mesmo por conta da idade desses artefatos. Após uma série de análises científicas, ficou constatado que as esferas têm nada menos do que 2,8 bilhões de anos![br][br]        LADO CIENTÍFICO[br][br]Obviamente, a idade avançada e as características anormais das esferas fizeram brotar muitas dúvidas e teorias na cabeça dos mais criativos e paranoicos. Houve o grupo que imediatamente concluiu que as pedras são obras de civilizações alienígenas, Outras pessoas acreditam que elas foram feitas por um possível ancestral da nossa raça, servindo como uma tecnologia de batalha ou até mesmo de comunicação.[br][br] A teoria mais aceita, porém, é de que as esferas realmente foram formadas por processos naturais. Geólogos afirmam que os artefatos não são nada mais do que concreções (precipitações de minerais em torno de um núcleo qualquer) de sedimentos vulcânicos.[br][br] A história do núcleo esponjoso e do equilíbrio perfeito também foi desmentida pelo arqueólogo norte-americano Paul V. Heinrich, da Universidade de Louisiana. O profissional analisou os artefatos mais a fundo e descartou tais características especiais, chegando a publicar um artigo científico comentando sobre a “normalidade” das pedrinhas. Mais tarde, a própria NASA declarou que o responsável pelos boatos teria interpretado a análise de forma incorreta.

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