[size=150][justify][i] Fissão Nuclear[/i] é o processo no qual um nêutron se choca com um átomo pesado (como o Urânio - U[sub]235[/sub], por exemplo), fragmentando-o e dando origem a dois novos elementos mais leves (no caso do U[sub]235[/sub], os elementos resultantes da fissão podem ser o Criptônio - Kr[sub]89[/sub] - e o Bário - Ba[sub]144[/sub]). Ao ser atingido pelo nêutron, o U[sub]235[/sub] se converte em U[sub]236[/sub], que por ser instável se fissiona. Nesse processo, a soma das massas dos átomos resultantes é inferior à massa do átomo que foi fissionado. Essa diferença é chamada de [i]defeito de massa, [/i]e é ela que é transformada em energia, de acordo com a famosa equação de Einstein, [i]E = mc²[/i].[br] Na simulação abaixo, pode-se perceber que o processo de fissão produz energia por meio de uma reação em cadeia, na qual o átomo fissionado, além de se dividir em dois novos átomos, costuma liberar mais dois nêutrons, além do que o atingiu. Esses dois nêutrons, por sua vez, podem atingir novos [i]átomos físseis [/i](nesse caso, o U[sub]235[/sub]), os quais irão passar pelo mesmo processo, liberando também uma enorme quantidade de energia.[br] Há de se observar que, além do U[sub]235[/sub], que é o combustível da produção de energia por meio da fissão nuclear, ser radioativo, desse processo resulta ainda o lixo radioativo, extremamente prejudicial para o meio ambiente e para a saúde humana.[/justify][/size]
[size=150][justify]Considerando a equação [i]E = mc²[/i], que relaciona massa (m) e energia (E), e sabendo que c, nessa equação, corresponde à velocidade da luz, que é de aproximadamente 300.000 km/s, explique por que tanta energia é liberada no processo de fissão nuclear.[/justify][/size]