Quebra-cabeças: Teorema de Pitágoras
Oi turma,[br]Iremos começar o estudo de Trigonometria e precisamos antes disso rever um Teorema muito importante, o Teorema de Pitágoras.[br]Tenho certeza que vocês já ouviram falar nele.[br]Para iniciar nosso estudo, brinque um pouco de quebra-cabeça usando o joguinho abaixo.[br]Faça da seguinte forma:[br][list=1][*]Preencha com as peças os dois quadrados menores;[/*][*]Usando todas as peças tente montar o quadrado maior.[/*][/list]
Agora que você já montou o quebra-cabeça, você seria capaz de enunciar o Teorema de Pitágoras?[br]Para te ajudar, vou te dar uma dica.[br][br]Ao montar, usando todas as peças, os dois quadrados menores, preenchemos as suas áreas, certo?[br]Ao usarmos todas as peças para montar o quadrado maior, novamente preenchemos sua área, ok?[br][br]Então qual a relação entre a área dos quadrados menores com os maiores?[br]Respondendo esta pergunta, você será capaz de enunciar o Teorema de Pitágoras :)[br][br]Coloque aqui embaixo o enunciado do Teorema de Pitágoras para eu ter certeza que você entendeu direitinho!
Muitas vezes nos perguntamos se a Matemática está mesmo em todos os lugares... Posso te garantir que está![br][br]Para provar isso te peço que leia a poesia abaixo, escrita por Millôr Fernandes.[br]Nesta poesia, o autor precisou mostrar que tinha conhecimento matemático, mas talvez para fazer a sua rima ficar bonita, acabou enunciando erradamente o Teorema de Pitágoras.[br][br]Leia a poesia e escreva a baixo o trecho que Millôr Fernandes cita o Teorema e diga qual o erro cometido pelo autor.[br][br][b]Poesia Matemática[/b][br][i]Millôr Fernandes[/i][br][br]Às folhas tantas[br]do livro matemático[br]um Quociente apaixonou-se[br]um dia[br]doidamente[br]por uma Incógnita.[br]Olhou-a com seu olhar inumerável[br]e viu-a do ápice à base[br]uma figura ímpar;[br]olhos rombóides, boca trapezóide,[br]corpo retangular, seios esferóides.[br]Fez de sua uma vida[br]paralela à dela[br]até que se encontraram[br]no infinito.[br]"Quem és tu?", indagou ele[br]em ânsia radical.[br]"Sou a soma do quadrado dos catetos.[br]Mas pode me chamar de Hipotenusa."[br]E de falarem descobriram que eram[br](o que em aritmética corresponde[br]a almas irmãs)[br]primos entre si.[br]E assim se amaram[br]ao quadrado da velocidade da luz[br]numa sexta potenciação[br]traçando[br]ao sabor do momento[br]e da paixão[br]retas, curvas, círculos e linhas sinoidais[br]nos jardins da quarta dimensão.[br]Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana[br]e os exegetas do Universo Finito.[br]Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.[br]E enfim resolveram se casar[br]constituir um lar,[br]mais que um lar,[br]um perpendicular.[br]Convidaram para padrinhos[br]o Poliedro e a Bissetriz.[br]E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro[br]sonhando com uma felicidade[br]integral e diferencial.[br]E se casaram e tiveram uma secante e três cones[br]muito engraçadinhos.[br]E foram felizes[br]até aquele dia[br]em que tudo vira afinal[br]monotonia.[br]Foi então que surgiu[br]O Máximo Divisor Comum[br]freqüentador de círculos concêntricos,[br]viciosos.[br]Ofereceu-lhe, a ela,[br]uma grandeza absoluta[br]e reduziu-a a um denominador comum.[br]Ele, Quociente, percebeu[br]que com ela não formava mais um todo,[br]uma unidade.[br]Era o triângulo,[br]tanto chamado amoroso.[br]Desse problema ela era uma fração,[br]a mais ordinária.[br]Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade[br]e tudo que era espúrio passou a ser[br]moralidade[br]como aliás em qualquer[br]sociedade.